Teu Filho é um Presente
23-05-2016
Quando ganhamos
um filho, é um
presente que
recebemos. Paramos perante este milagre, ficamos de repente humildes e também
orgulhosos. Logo percebemos que junto com o milagre veio a obrigação de cuidar,
e a responsabilidade cai sobre nós. O presente não é só maravilha e logo mostra
também seus outros lados. Temos que aprender a lidar com altos e baixos: “o
filho não quebra" (como as enfermeiras costumam ensinar os novos pais) mas
exige.
Cada novo ser tem
que ser
levado a sério do jeito que
está naquele momento, existe alguma razão atrás do comportamento mesmo quando
naquele momento não conseguimos entender. Temos que aceitar que cada filho tem
uma personalidade própria e digna, mas também temos que ensina-lhe a
importância da
humildade e nós temos
que demonstrar isto. Afinal se aprende mais pelos
exemplos. Portanto: começamos com a nossa (auto-)educação.
Viver quer dizer
aprender – nunca é tarde para aprender algo mais, só ficamos realmente velhos
quando recusamos a aprender, a crescer (mesmo que não seja em tamanho visível)
e a enriquecer a nossa vida.
O primeiro
contacto com o exterior e a primeira formação acontece no ambiente da
família e dou muita importância a esta
“instituição antiquada". Neste ambiente a criança deve experimentar o benefício
da
estabilidade e adquirir confiança, sentir os benefícios da
disciplina, e aprender: o que é prometido vai ser cumprido.
Todos os dias têm
as suas surpresas, todos os dias temos que reagir a mais uns estímulos
provenientes da próxima geração. A vida está mais colorida e mais rica ao
observar as crianças. Aproveitem de ganhar mais força ao
curtir todos os detalhes!
Vai ter tempos
desagradáveis, tempos de conflitos, de
discordância.
Mas o que importa: Deixar bem claro, que para o filho sempre há uma
mão estendida para receber e abraçar,
embora em certas alturas também tem que deixar muito claro: agora depende do
filho a agarrar esta mão, a aceitar o abraço.
Dou muita importância
a uma criança aprender a sentir o seu valor próprio, a criar auto-
confiança e a achar a sua identidade.
Mas isto tem que ser baseado num fundamento sólido de humildade: a criança necessita
da oportunidade e da capacidade de observar como o ambiente reage ao seu comportamento.
A partir desta base começa a formação da
personalidade:
uma personalidade sólida, capaz de se integrar e aguentar também horas
difíceis.
A independência deve crescer com a idade, e temos que a respeitar. Mas deixemos sempre muito claro: a maior independência e liberdade só se consegue ao ser capaz de abdicar sem sofrer, ao não necessitar de muita coisa para estar feliz, se contentar com pouco, a saber o que realmente importa para cada um. E dinheiroe bens materiais devem ter pouca importância .
Finalmente: Curtem as horas em comum, metem-se nesta aventura chamada vida em família.